Está vendo o sangue na minha roupa? Está vendo as feridas que causou em todo o meu corpo?
Eu disse que se preciso arrancaria meu coração fora e o fiz, me abri para o mundo e ele me retribuiu com lâminas afiadas e balas velozes que me feriram e me cortaram até sobrar a dor e nada mais... Mas se você reparar bem, eu ainda não larguei minha espada e ainda mantenho aquele fogo nos olhos e a alma intacta, ainda posso lutar...
Repare minhas feridas, elas estão se curando, cicatrizando tão rápido como foram feitas e isso prova que não preciso me preocupar, pois nada poderá me matar, nem você e nem ninguém...
Agora que as minhas feridas estão curadas, ainda sujo de sangue parto para a batalha para derrubar todos os meus inimigos... e em meio ao caos e as chamas eu estarei com a lâmina em seu pescoço e direi "Nunca precisei de sua proteção e da próxima vez crave mais fundo"... Estranho? Apenas um reflexo do que disse antes em outras linhas, o resultado de tudo o que faço, que sinto e que sou... Tentei fazer do jeito correto, mas já que quando tento ser bom, compreensivo e aberto para o mundo eu recebo ataques de todos os lado, agora eu vou partir para a investida direta, fechado e decisivo...
"E só para reforçar... Não preciso de sua proteção..."
segunda-feira, 30 de maio de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
Eu poderia...

Poderia desafiar o mundo, seus pais e até mesmo exércitos para te provar que comigo você pode e será feliz basta você querer enxergar...
Poderia levantar montanhas, bancar o super herói e assim fazer você sorrir a cada bandido que eu surrar, a cada nova cratera que abrir na lua e a cada valentão que deixar pendurado numa árvore... Mas me desculpe. Eu não posso fazer muito dessas coisas...
Sou um mero mortal, fraco, cheio de falhas que não sabe fazer mais do que as cordas do destino me permitem fazer, um peão dos Deuses nesse jogo maluco... limitado e as vezes patético...
Mas não são apenas lágrimas... eu sou cheio de sonhos e imaginação, um contador de histórias, e isso é meu diferencial, pois assim eu posso, no meu mundo, fazer tudo isso e muito mais...
Posso entrar na sua mente sorrateiro como uma serpente e mostrar em palavras mansas um outro lado da vida, as entrelinhas que você ainda não viu, te fazer dormir ouvindo histórias de como derrotei gigantes e Dragões, salvei princesas e dominei reinos...e assim, conseguir manter você ao meu lado...
Do pouco que tenho a oferecer esse é meu maior tesouro e se nada der certo, ofereço algo que deva dar certo, meu coração numa bandeja de prata e um outro desenhado numa parede com sangue e uma desert eagle através de minha cabeça. Tão lindo como uma obra de arte... seria minha obra final, um tributo a... Você...
" Não é porque sou um mero humano que sou inútil... Não posso emfrentar o Super-Homen, mas se tratando de seus pais e ao mundo eu tenho minhas duas mão e minha imaginação..."
domingo, 22 de maio de 2011
Pois bem...
... Estou aqui novamente, logo após a noite do fim do mundo, para dizer algo que todos já ouviram e muitos já leram, mas dane-se... Estou aqui num novo dia e cada vez mais que esta cidade não muda e que aos poucos está me "corrompendo", me deteriorando por dentro e não sei até quando vou conseguir manter meu "eu" inteiro... um beco sem saída.
Cidade pequena demais para sonhos e pensamentos grandes, para alguém que sempre olha as estrelas e imagina os inúmeros universos que a compõem e as inúmeras vidas que pode possuir... criar meu próprio universo... falar e saber que alguém está me escutando e entendendo... e enquanto não consigo isso, continuo num masoquismo sentimental, destilando o passado em grandes doses, para matar algo dentro de mim, quem sabe para matar a mim mesmo de gota em gota para assim, me tornar parte desta porcaria toda, para ser "aceito"... mas então eu penso melhor e digo... Foda-se, eu não vou trair meus ideais, meu eu, para saciar uma cidade que se alimenta de sonhos, masca seus moradores e cospe os bagaços. E se eu for condenado a ficar solitário nesse mundo, fico sem hesitar, pois para tudo que se faz na vida tem algo bom e ruim e se for para pagar o preço... que eu pague o preços das minhas escolhas, só minhas, e colhas os frutos das minhas concepções, logo, quando encontrar a face da morte, poderei morrer feliz não por viver uma boa ou má vida, e sim, por viver a minha vida do modo como realmente quis...
" E enquanto vejo a cidade comer seus próprios restos... sorrio pelo pobres mortais se matando pelas migalhas..."
Cidade pequena demais para sonhos e pensamentos grandes, para alguém que sempre olha as estrelas e imagina os inúmeros universos que a compõem e as inúmeras vidas que pode possuir... criar meu próprio universo... falar e saber que alguém está me escutando e entendendo... e enquanto não consigo isso, continuo num masoquismo sentimental, destilando o passado em grandes doses, para matar algo dentro de mim, quem sabe para matar a mim mesmo de gota em gota para assim, me tornar parte desta porcaria toda, para ser "aceito"... mas então eu penso melhor e digo... Foda-se, eu não vou trair meus ideais, meu eu, para saciar uma cidade que se alimenta de sonhos, masca seus moradores e cospe os bagaços. E se eu for condenado a ficar solitário nesse mundo, fico sem hesitar, pois para tudo que se faz na vida tem algo bom e ruim e se for para pagar o preço... que eu pague o preços das minhas escolhas, só minhas, e colhas os frutos das minhas concepções, logo, quando encontrar a face da morte, poderei morrer feliz não por viver uma boa ou má vida, e sim, por viver a minha vida do modo como realmente quis...
" E enquanto vejo a cidade comer seus próprios restos... sorrio pelo pobres mortais se matando pelas migalhas..."
Assinar:
Postagens (Atom)